Nem todas as faculdades oferecem uma disciplina de História da Moda. Vale a pena inteirar-se não apenas dos nomes das roupas, as silhuetas, dos materiais e do rol de estilistas lendários, mas também das condições sociais, ambientais e tecnológicas que estão por trás das mudanças no modo de vestir.

A peça de roupa mais características dos romanos era conhecida como Toga, porém a mesma só poderia ser utilizada por quem tivesse a cidadania romana e, quem ousasse usar e que não fosse romano, era condenado a exílio. Mas, os que usavam predominantemente eram as classes superiores e os senadores que geralmente usavam brancas, porém em dias de cerimônias a cor poderia variar e se tornar mais escura.

Então vamos dar um pouco mais de continuidade sobre a história da indumentária romana e, como eram as modelagens e tecidos utilizados.

Tecido: a toga no início era cortada o tecido de lã branca na forma de um “círculo” e era passada em volta de todo o corpo. Com o passar do tempo ela passou a sofrer mudanças e a criar mais identidade e fixou-se como característica o volume e o drapeado (toga sinus). 

É claro que se existia um “ritual” para poder se fazer uso da toga. Apenas quando o indivíduo atingisse a maioridade que era entre 15 e 17 anos é que se tornava possível. Antes de chegar a esta fase de transição de idades, as togas eram conhecidas como toga praetexta (de cor púrpura). As famílias costumavam celebrar esta fase, porém também existia uma mudança na cor da toga que passava a ser branca (toga virilis), assim como a dos sacerdotes. 

Também existiam outras cores respectivas para as togas. Os que usavam as cores cinza ou preto eram os que estavam de luto (toga pulla). E os que pertenciam a algum cargo público usavam na cor esbranquiçada (toga cândida).